Dicas para verem os meus videos

Aqui estão umas dicas para verem este meu vídeo em HD 1080p e ecrã panorâmico 16:9.

Para um melhor visionamento e apreciação das imagens e sua banda sonora, aconselho a verem em HD 1080p e ecrã grande, (que pode ser feito no quadro do vídeo em baixo do lado direito. Exemplo: abra o vídeo e click na roseta, aí, com o rato, escolha 1080p, depois, click no último quadrado que são 4 cantos para abrir o ecrã T-grande, quando acabar de ver o video e para sair deste modo, click em “ESC” no teclado do computador). Feito isto, resta apreciarem o meu trabalho, com fotos da minha autoria e que na sua maioria não estão expostas aqui no site.

Também podem partilhar com os vossos amigos.

Espero que gostem, o que desde já vos agradeço, muito obrigado.

António Ramos

domingo, 28 de abril de 2013

Cidade de S. Mamede de Infesta



 S. Mamede de Infesta

 
S. Mamede de Infesta é a denominação que esta freguesia tem no ano de 1706, pois anteriormente só se chamava S. Mamede, como vem nas inquirições de 1258 e no censo de 1527. No entanto, em documentos do século XII vem denominada S. Mamede de Tresores (o termo vem de três orres, ou vales, que efectivamente ladeiam a freguesia). O determinativo Infesta (termo arcaico que significa subida, encosta, costa ou costeira, tem a sua razão de ser, pois S. Mamede está numa elevação que domina o rio Leça), aparece na “Corografia Portuguesa” do Padre Carvalho da Costa e tem variado muito, pois também se acha S. Mamede da Ermida e S. Mamede da Hermida da Infesta, nas Constituições do Bispado do Porto de 1735 e noutros documentos do século XVIII e S. Mamede de Moalde no “Catálogo e História dos Bispos do Porto” de Rodrigo da Cunha, em 1623 e na “Nova História da Ordem de Malta” de José Anastácio Figueiredo.
O nome de origem é Sanctus Mamethus. Moalde é, possivelmente, o mais antigo lugar da freguesia de S. Mamede de Infesta. A primeira vez que é nomeada foi no ano de 994 e em 1008, sob a forma de villa Manualdí, isto é, quinta ou herdade de alguém chamado Manualdo. Existe uma certa dúvida quanto a este nome, Pois alguns autores acham que Moalde vem do nome de um guerreiro alemão de nome Modwald, mas tal não será pertinente.
Seixo é igualmente um lugar muito antigo desta freguesia, pois já vem mencionado nas Inquirições de D. Afonso III em 1258, e mencionava-se já o seu nome. Este lugar foi desmembrado da freguesia de Ramalde em 1895, sendo anexado a S. Mamede.



sábado, 27 de abril de 2013


Matosinhos

Matosinhos é uma cidade pertencente à Grande Área  Metropolitana do Porto, Distrito do Porto.

É sede de um município com 62.30 Km2 de área e 174.931 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila do Conde, a nordeste pela Maia, a sul pelo Porto e a oeste pela costa do Oceano Atlântico.

No litoral da cidade situa-se o Porto de Leixões, o maior porto artificial de Portugal e principal porto marítimo da Área Metropolitana do Porto. Parte do aeroporto internacional do Porto abrange os limites municipais.

História

Durante toda a sua história, Matosinhos esteve ligada ao Mosteiro de Bouças, que será bastante antigo, sendo a sua construção anterior a 944. No ano de 900 já existia uma pequena povoação com o nome de Matesinus que em 1258 se chamaria Matusiny, um lugar da freguesia de Sendim. D. Manuel  I concedeu-lhe foral em 30 de Setembro de 1514 e passou a pertencer ao concelho de Bouças em 1833, tendo como sede a Vila de Bouças, até 1836 designada Senhora da Hora. Até ao liberalismo constituía o Julgado de Bouças.

Em 1853 foi criada a Vila de Matosinhos, constituída pela freguesia do mesmo nome e pela freguesia de Leça da Palmeira, que passou a sede do concelho em substituição de Bouças. Em 1867 é finalmente criado o concelho de Matosinhos, mas acaba por desaparecer vinte dias depois voltando a ter sede em Bouças. Dado que Matosinhos já figurava como um lugar importante, em 6 de Maio de 1909 é criado definitivamente o concelho de Matosinhos, tal como existe nos nossos dias.

Foi elevada a cidade a 28 de Junho de 1984.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2013



  PORTO, cidade viva...

  Grande é a cidade do Porto e o destino que queremos percorrer e descobrir nas múltiplas faces de uma cidade e de um destino.

 "Quem desce de Gaia, com os olhos ainda presos à bonomia sólida e ás vezes idílica dos subúrbios (...) suspende-se de repente ao encontrar a face da cidade. Está ela como inclinada numa cordilheira, com o ar cativo, as faixas das ruas parecendo pendentes do casario desigual.

  (...) Toda a cidade, com as agulhas dos templos, as torres cinzentas, os pátios e os muros em que se cavam escadas, varandas com os seus restos de tapetes de quarto pendurados e o estripado dos seus interiores ao sol fresco, tem toda ela uma forma, uma alma de muralha.

  (...) Uma ravina profunda marca o entalhe do rio, cujas águas verdes da primavera refletem o crescente da sombra dos rabelos de velas enfunadas. (...)"

Agustina Bessa-Luís

terça-feira, 23 de abril de 2013

Porto «A persistênciua da memória»


                      

 PORTO, «A persistência da memória»

 Ao longo do tempo,  a Cidade do Porto conheceu mudanças urbanas e sociais que, a partir do séc. XVIII (sob o impulso do comércio do vinho) e ao longo do séc. XIX (com a industrialização), operaram radicais alterações da sua fisionomia e na maneira de ser dos seus habitantes. Tais mudanças viriam a acentuar-se, no século atual, particularmente nas últimas décadas.

Todavia, apegada a um vinho vital de sobrevivência, a cidade guardou o culto e a admiração pelos testemunhos da particularidade do seu génio, das realizações artísticas do seu passado, da autonomia do seu espírito inventivo. Edifícios de desenho singular, embelezado por incontáveis pormenores e requintes, artes decorativas adaptadas ao projeto construtivo para deleite da burguesia portuense, monumentos consagrados a acontecimentos  ou personalidades que forjaram o progresso do país, criações estéticas plasmadas em talha dourada de harmonia inexcedível, cerâmica e azulejo, escultura e pintura representativas de modos próprios de expressão, afirmam a perenidade de uma tradição cultural.

Mais do que grande museu onde se concentra uma herança estruturada, o Porto oferece a descoberta de repositório magnífico de valores paisagísticos, urbanos, arquitetónicos e artísticos onde persistem as referencias de uma cidade com memória.

 










Porto, espírito dos lugares.

 
Porto...O espírito dos lugares

Os lugares da cidade do Porto pertencem a um espaço moldado pelos homens e afirmam o carácter da paisagem urbana. Marcados pela história, testemunham ideais e conceções das épocas em que foram projetados. Espaço de viver (e de morrer), os lugares da cidade conservam atmosferas patinadas no granito pelo tempo, refletem estranhos mistérios que parecem esconder-se nos meandros do burgo, evocam episódios ou acontecimentos – políticos, económicos, sociais e culturais – que forjaram a realidade portuense e retratam a personalidade dos seus habitantes.

Reflexos da inteligência dos homens, os lugares da cidade são convites ao entendimento de um universo ainda habitável e poético.

Ver o Porto à noite é ver uma cidade de contrastes: burguesa e cosmopolita, conservadora e inovadora, individualista, familiar e comunicativa, ribeirinha e atlântica, minhota-duriense e europeia, a cidade dos reencontros: tempo e memória, continuidade e mudança, intimidade e fascínio. Uma cidade para descobrir no sentido mais autêntico da canção:  Se fores ao Porto, / eu também vou, / buscar uma rosa, / que lá ficou.